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Ao longo da AmazóniaNível 3-4

Este ano venha participar juntamente com a organização Objectif Sciences International da terceira expedição na Guiana Francesa! Ver descrição detalhada Nível 3-4

Ao longo da AmazóniaNível 3-4

Este ano venha participar juntamente com a organização Objectif Sciences International da terceira expedição na Guiana Francesa! Ver descrição detalhada Nível 3-4

Biodiversidade - 15 dias - Amazónia
Programas de férias que mudam o mundo
Aventuras extraordinárias, projetos reais para o desenvolvimento sustentável

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Introdução

Já pensou em conhecer a Amazónia? É em plena floresta amazónica, em uma área segura e protegida, que passará sua estadia. Você estará em uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade.

A Estada

Venha participar dos trabalhos científicos sobre a fauna e a flora locais a fim de conhecer e proteger tal diversidade, pois, na verdade, a biodiversidade está ameaçada por causa da exploração florestal, do desenvolvimento das cidades e das estradas e da exploração do ouro que agridem o pulmão do planeta.

Durante essa expedição, você conviverá, em toda segurança, com a natureza ao redor, seguirá verdadeiros protocolos de pesquisa e realizará identificações florísticas e faunísticas.

Você ainda ajudará no avanço do Programa de Pesquisa PERCEPTION da organização Objectif Sciences International.

Através da comunicação sobre a riqueza presente na floresta será possível sensibilizar a opinião pública e ajudar a consciencializar as pessoas: o resultado de sua estada ultrapassará e muito a duração de sua viagem.

A estada

A Guiana é um departamento ultramarino francês com mais de 90.000 quilómetros quadrados, situado na América do Sul, entre o Suriname e o Brasil.
Ela é o único domínio francês situado no continente sul-americano. Em 1988, sua população era de apenas 90.000 habitantes. Actualmente conta com um pouco mais de 160.000 habitantes. É a menor densidade demográfica do continente latino-americano, e com certeza, uma das menores do planeta.
Esse fenómeno amplifica-se devido à concentração da população no litoral e nos rios, que deixa o interior do país com poucos habitantes.
A Guiana faz fronteira ao oeste com o Suriname (antiga Guiana Holandesa), ao sul e ao leste com o Brasil.
Ecologicamente amazónica, patrimonialmente francesa e politicamente europeia, é uma floresta tropical húmida.
Com seus 8 milhões de hectares, a floresta guianense constitui a maior floresta da França. Isso significa que um terço da cobertura florestal francesa é caracterizado por sua extrema biodiversidade. A floresta compreende mais de 1.500 espécies de árvores e algumas são encontradas apenas nesse território.
Cinco milhões e trezentos mil hectares de floresta são geridos pela ONF, o restante pelo Parque Amazónico da Guiana.
A floresta constitui o principal desafio para a Guiana, para a França e mais ainda para a comunidade internacional:

  • Valorizar economicamente e duradouramente as florestas, em uma dinâmica próxima dos funcionamentos naturais: abastecimento do sector de actividade de exploração da madeira, o desenvolvimento eco-turístico, a utilização de produtos da floresta pelas populações... Garantindo a durabilidade dessas acções;
  • Preservar os papéis ecológicos: com uma rede de conservação estrita com amostras de diferentes ecossistemas e habitats naturais sobre vastas superfícies;
  • Mobilizar a sociedade guianense em defesa da floresta: engajar a população e os políticos para garantir a gestão sustentável,
  • Continuar o esforço da aquisição de conhecimentos sobre os meios pouco conhecidos.

A Guiana Francesa dispõe de fundamentos legislativos e regulamentares necessários para responder aos desafios e desenvolver uma política florestal planeada com as colectividades e populações locais e reconhecida pelos processos de certificação de gestão sustentável como o PEFC.
Com uma superfície seis vezes inferior à da França metropolitana, a Guiana possui cerca de dez vezes mais espécies animais (descritas)... Principalmente os insectos e as aranhas.
É uma terra de predilecção para os amantes da natureza e interessados em observar a vida animal.

Durante nossas trilhas pelos carreiros, poderemos observar diferentes espécies de árvores, como a angélica, a bagassa, o urucuzeiro, o acapu ou ainda uma das curiosidades que é a figueira-estranguladora, que caracteriza-se por “colonizar” literalmente outra árvore. É assim que suas raízes, que espalham-se sobre a terra, formam uma verdadeira catedral de madeira, sobem e enrolam-se ao redor do tronco de outra árvore, que acaba por morrer e desaparecer.
Equipados com binóculos, tentaremos observar algumas das 720 espécies de pássaros, das quais encontramos mais de 35 variedades de colibris, mas também 480 peixes de água doce, 5.200 espécies vegetais, 186 mamíferos... Com um pouco de paciência, talvez poderemos observar antas (ou tapir), tatus gigantes, veados e ainda, quem sabe, onças.
É verdade que certos animais são pouco amados pela população: serpentes, aranhas e anfíbios possuem uma má reputação como em quase todos os lugares do mundo, mas fique tranquilo, a timidez natural desses animais torna os encontros pouco frequentes.
Durante o dia, partiremos em meio a essa rica vegetação a fim de realizar os protocolos de pesquisas elaborados com nossos parceiros.
Durante toda a estadia, você aprenderá a familiarizar-se com o meio ambiente, a manipular os aparelhos de medidas, a analisar suas observações e a partilhar sua experiência com o grande público via uma retransmissão. (Conferência, exposição fotográfica...)

Vídeo

O Projeto de Pesquisa

A estada Ao Longo da Árvore - Guiana faz parte do Programa de Pesquisa PERCEPTION, que busca compreender melhor as relações entre os seres vivos de um ecossistema. O objectivo é propor soluções ecológicas inovadoras de produção agrícola e de gestão florestal.
Na verdade, a floresta é também uma fonte para o homem. Bem gerida, ela nos fornece materiais de construção e energia... Mas, será que ela pode alimentar-nos e cuidar das pessoas?
Em vários países, as árvores concorrem com as terras agrícolas e a sobrevivência está ligada ao desflorestamento... Então, pode-se cultivar na floresta? É possível coabitar entre os ecossistemas ricos e fontes de alimento sem impactar a biodiversidade?
Falando nisso, por que não vamos constatar por nós mesmos essa biodiversidade e ver como compreendê-la melhor para protegê-la!
Tudo o que esse projecto deseja é divulgar através da pesquisa participativa, tornando-nos responsáveis de nossas respostas… experimentar para entender, explorar para conhecer…

Identificação e classificação da fauna e flora; estudo dos impactos, controlo de espaços naturais e de índice de qualidade dos ecossistemas; análise da biodiversidade e caracterização dos habitats associados por estudo físico e químico-físico, em todas as escalas.

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Conceitos aprendidos no programa

Ecossistemas - antropologia - árvores - coevolução - conhecimentos ancestrais - etnobotânica - insectos - fotossíntese - plantas carnívoras - plantas medicinais - sub-bosque - permacultura - técnicas para subir em árvores e arvorismo.

O Material Utilizado

Rede de caçar borboletas - ervário (catálogo de plantas) - binóculo - lupa comum - lupa binocular - óculos de observação - material de laboratório - microscópio - fotografia digitalizada - armadilha para insectos - armadilhas para pequenos animais - terrário - lâminas e lamelas para microscópio - estojo de dissecação (pinça, escalpelo e tesoura) - material para escalar árvores.

O dia a dia no Local

Na chegada, teremos tempo para descobrir a cidade de Caiena, capital da Guiana. Em seguida, partiremos em descoberta do interior da Guiana. Nosso dia a dia se desenvolverá na maior parte do tempo dentro floresta e boa parte de nossos deslocamentos serão realizados a pé. Dê preferência a calças compridas e calçados fechados.
É possível que devamos utilizar-nos de pirogas, caso as autoestradas estejam fechadas durante nossos deslocamentos de carro. É preciso saber que a piroga constitui, às vezes, o único meio de transporte, além do avião, que permite adentrar no interior das terras, subindo os rios. A viagem acontece à bordo de pirogas de madeira ou de alumínio, equipadas com motores de lancha, com capacidade entre 8 a 14 passageiros. Temos contacto com uma agência local, que trabalha regularmente com pesquisadores do mundo todo e que estão acostumados a transportar pessoas e materiais.
Teremos à disposição sanitários e um ou vários pontos para refrescar-nos.
No que concerne à alimentação, faremos piqueniques se partirmos durante o dia, e à noite, teremos direito, de acordo com o lugar onde estivermos, à comida tradicional como o bouillon d’awara, que é um prato com molho, e, às vezes, a pratos mais simples, porém muito bons. É preciso saber que na Guiana se encontram diversas influências: lá, come-se da cozinha francesa, crioula, brasileira e até mesmo chinesa. Contrariamente ao que se pensa, nem todos os pratos são condimentados.
A nível de comunicação exterior, você pode trazer seu telemóvel. Eles funcionarão com as operadoras Orange Caraïbes ou Digicel. Mas atenção, os cartões SIM não são compatíveis, será preciso desbloquear seu telemóvel antes de vir, caso você queira comprar apenas um chip novo. Entretanto, a qualidade da rede não é absolutamente garantida durante essa expedição.
É por essa razão que estaremos equipados com um telemóvel por satélite em caso de necessidade. Esse telemóvel nos servirá para dar notícias todos os dias aos nossos próximos pelo diário de bordo que manteremos. O diário de bordo será acessível por todos na internet.
Uma conexão com a internet estará disponível, às vezes, de acordo com as diferentes etapas das expedição.
Uma lista dos materiais necessários será comunicada aos participantes. (Roupas, medicamentos, material...)

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A equipe

Solène TOUZEAU
Após a obtenção, em 2011, do diploma de Mestrado em Biologia dos Organismos e das Populações, na Universidade de Bourgogne, ela integra a ONG Objectif Sciences International em junho de 2012 e torna-se Educadora Científica na área de Biotech Connection.
Em 2013, ela aceita o cargo de Responsável do programa de pesquisa PERCEPTION.
Ela enquadra desde essa data diferentes campos como Au Fil de l’Arbre (Ao longo da árvore), Au Fil de l’Eau (Ao longo da água) e ainda Le sol et ses secrets (O solo e seus segredos).
A primeira expedição do programa PERCEPTION é a expedição teste na Guiana Francesa. As inscrições já estão abertas e o número de lugares é limitado para essa terceira edição!

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O alojamento

Durante a expedição, sem cerimônias, esqueça sua cama tradicional e os hotéis 4 estrelas. Na maioria das noites dormiremos todos na mesma cabana. Esses abrigos são em madeira, sem paredes, típicos das culturas ameríndias sob os quais teremos a possibilidade de suspender nossas redes de dormir equipadas com mosquiteiro.
Há centenas de anos, os guianenses assim como os brasileiros as utilizam como abrigos. Suas grandes superfícies de sombra permitem conservar uma parte da fresquidão nocturna e proteger em caso de chuva.

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Testemunhos

Perguntas Frequentes


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Diário de Bordo

http://www.osi-perception.org/Au-fi...

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